quarta-feira, 13 de julho de 2011

No Brasil, nascem mais meninos que meninas. Porém, a partir da adolescência, essa proporção se inverte e aumenta gradativamente a favor das mulheres, terminando, na velhice, com uma proporção de homens bem menor que a de mulheres. Um estudo recente da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP investigou o tema da mortalidade masculina, mostrando que homens morrem mais que mulheres, por várias causas. A maior diferença entre os sexos foi observada nas mortes pelas causas violentas ou causas externas.

Os dados analisados na pesquisa foram coletados na internet, provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos grandes sistemas de informação do Ministério da Saúde, como o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Carolina descreveu a mortalidade masculina, no período de 1979 a 2007, em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Ela explica que essas regiões, reconhecidamente, disponibilizam dados válidos e confiáveis.

De um modo geral, os dados mostraram uma diminuição relativa de crianças e jovens na população e um aumento na proporção de idosos.

A partir da adolescencia, o número de mulheres passa a ser maior. E, conforme a idade avança, a proporção de homens diminui cada vez mais, até que, entre os idosos, os dados mostraram uma média de 62 homens para cada 100 mulheres. Carolina explica que " o declínio do número de homens na população está associado à sua maior mortalidade, que chegou a ser 72% maior que a feminina."

O estudo foi apresentado como dissertação de mestrado, em abril de 2010, na FSP. A orientação foi da professora Sabina Léa Davidson Gotlieb.

Total de Óbitos Hospialares no Rio de Janeiro em 2009

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